terça-feira, 18 de novembro de 2008

Momento Twitter

- Saco cheio.
- Dor de cabeça.
- Vontade de coca-cola beeeeem gelada (normal, desta vez; de garrafinha).
- É normal essa falta de saber o que fazer?


Conselho do dia: Ouça Noite de Paz, na voz da Nana Caymmi.

Assim que der uma folga aqui, retorno as visitas e os comentários. Não esqueci da foto prometida no post anterior.


Update: Quem não sabe o que é Twitter, pode olhar aqui: Twitter

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Coisa de Criança


A Mel me convidou. Eu aceito!! A foto eu fico devendo para quando chegar em casa. Agora estou no trabalho. O que não significa que esteja trabalhando... hohohoho.





Regras:
- Colocar o link de quem chamou para brincar.
- Escrever um texto sobre lembranças da infância.
- Postar o selo do meme dentro do artigo.
- Se possível, postar uma foto de quando era criança ou adolescente.
- Chamar cinco amigos para brincar com você.

Férias na fazenda do vô Ismael, pai da mãe. Aniversário de dez anos em Cabo Frio, com a família por parte do pai. Colecionar papel de cartas e trocá-los com as amigas. Ficar louca quando o Menudo aparecia na TV. Andar de mãos dadas com meu pai pela rua. Minha mãe me cobrindo todas as noites, antes de ir se deitar. Brigas e brincadeiras com o irmão mais novo. Ser protegida por ser a única menina da turma. Subir nas árvores que tinha em casa, antes de mudar para o apartamento. Jaboticaba. Andar a cavalo. Joelho sempre ralado. Descobrir o mundo dos livros com As Reinações de Narizinho, do Monteiro Lobato. Marcelo, Marmelo, Martelo, da Ruth Rocha. Bisa Bia e Bisa Bel, da Ana Maria Machado. Irmã Colombo, a diretora doce e austera do Externato São José. Dançarte. Apresentações de dança no Teatro Goiânia. Coca-cola e macarronada aos domingos, na casa da vó Isabel, mãe da mãe. Ursinho de Pelúcia Angeloso, que tenho até hoje, amarelinho. Fingir que era namorada do Sidney Magal (e se ele me quiser hoje, eu vou!). Bonecas. Lousa. Clube. Peteca. Jardim da vó Isabel cheio de gerânios. Vó Áurea, mãe do pai, morando em Goiânia. Ela, eu e o Léo, meu primo, correndo pela Praça do Sol, e caindo, os três, no chão. Cachorro-quente das Lojas Americanas. Natal com umas quarenta pessoas juntas, porque juntávamos todas as famílias (pai, mãe, agregados...). Caretas de aniversário com minha madrinha. Bolos decorados que ela fazia só para mim. Os privilégios que eu tinha por ser a primeira neta, primeira sobrinha do lado da mãe; e por ser a neta caçula e sobrinha caçula do lado do pai.
E tanto, tanto mais... Era bom. Foi bom. Passou. Mas de vez em quando volta.
E eu convido:
Mônica
Xará
Ilvia
Thata
Tina

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Da Rejeição e Outras Neuras

Eu ia escrever mesmo sobre a notícia que li no Estadão online, dizendo que, conforme nosso querido secretário-executivo do Ministério da Justiça, Senhor Luiz Paulo Barreto, o Brasil deverá editar, até o fim do ano, uma lei de anistia migratória, que vai regularizar os 40 mil ilegais que vivem no País. Isso me aborreceu porque eles endurecem de lá, nós amolecemos de cá.
E já que esse blog é exclusivamente sobre meu umbigo, vou falar sobre mim.
A maioria dos seres humanos tem neuroses. ("tem" sem acento, porque concorda com "a maioria"). Eu também tenho as minhas. Que não são poucas. Eu costumo procurar erros de português onde quer que vá, ou seja lá o que estiver lendo: livros, revistas, artigos, internet, blogs. Coço para não corrigir. Mas como ninguém está livre de erros, fico caladinha. Se empresto um livro e a pessoa não devolve, peço de volta uma vez. Demorou? Compro outro para repor a perda. O lençol ou colcha que cobre a cama, tem que "cair" igualmente dos dois lados (esquerdo e direito). Nada pode estar de cabeça para baixo ou do avesso. Não saio de casa sem anel na mão esquerda (vai entender). Antes de dormir, leio, pelo menos, um pouco de três livros. Quando vou visitar os blogs, que gosto, visito primeiro quem comentou primeiro. Se não tenho nenhuma postagem ou nenhum comentário, vou pela ordem em que estão linkados no Alfarrábio. Ando sempre com um livro na bolsa. Faço notas o tempo todo.
Mas a minha maior neura, que sei que preciso trabalhar é sentimento de rejeição. Não é que todo mundo tenha que gostar de mim. Aliás, a maioria das pessoas, à primeira vista, não simpatiza. Tudo bem. Mas as pessoas que eu gosto e que sei que gostam de mim, têm que dar atenção. E também quero que as pessoas das quais as pessoas que eu gosto gostem, também gostem de mim. Entendem? Não né. Nem eu. Mas vou vivendo.
Então, querido amigo. Se eu lhe mandar um e-mail, ou lhe telefonar, por gentileza, retorne!
Isso é carência? Pode ser, mas eu nunca disse que não era carente. Sou. Todos os dias.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

"Acho que era Julho... de 2006"*


"Mesmo se tivessem me dito que ia doer. Mesmo se eu soubesse que ia ser tão difícil. Mesmo se eu soubesse que ia demorar. Mesmo se eu imaginasse que eu ia ter vontade de chorar até secar. Mesmo se fosse alertada de que ia fazer muito frio antes de chegar o calor. Mesmo se fosse necessário começar tudo de novo. Mesmo se ainda houvesse dúvidas sobre o que eu sinto. Ainda assim eu pularia no escuro, por ter a certeza de ser amparada."
07/2006

Eu não me arrependo de nada. Nada mesmo. Mas não começaria tudo novamente da forma errada e arrebatadora que foi. E se, novamente, eu fosse impelida a saltar no escuro, me asseguraria de haver uma rede de amparo logo abaixo. E que não fosse tão alto assim.



*Parafraseando Nenhum de Nós - Julho de 83

Crédito da Imagem: Site www.kellyneta.com.br/fotos/51-abismo.jpg

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Gênio da Lâmpada

"Não precisa correr tanto, o que é seu às mãos lhe há de vir."
(Machado de Assis, em Dom Casmurro)

Tudo bem, Machado. O senhor sabe o quanto lhe admiro, lhe estudo e acato seus conselhos. Mas se eu encontrasse o Gênio da Lâmpada, lhe faria, como é de direito, meus três desejos:

- Um namorado/amor/amante.
- Escrever bonito para as pessoas gostarem de ler.
- Um neném.