Eu ia escrever mesmo sobre a notícia que li no
Estadão online, dizendo que, conforme nosso querido secretário-executivo do Ministério da Justiça, Senhor Luiz Paulo Barreto, o Brasil deverá editar, até o fim do ano, uma lei de anistia migratória, que vai regularizar os 40 mil ilegais que vivem no País. Isso me aborreceu porque eles endurecem de lá, nós amolecemos de cá.
E já que esse blog é exclusivamente sobre meu umbigo, vou falar sobre mim.
A maioria dos seres humanos tem neuroses. ("tem" sem acento, porque concorda com "a maioria"). Eu também tenho as minhas. Que não são poucas.
Eu costumo procurar erros de português onde quer que vá, ou seja lá o que estiver lendo: livros, revistas, artigos, internet, blogs. Coço para não corrigir. Mas como ninguém está livre de erros, fico caladinha.
Se empresto um livro e a pessoa não devolve, peço de volta uma vez. Demorou? Compro outro para repor a perda.
O lençol ou colcha que cobre a cama, tem que "cair" igualmente dos dois lados (esquerdo e direito).
Nada pode estar de cabeça para baixo ou do avesso. Não saio de casa sem anel na mão esquerda (vai entender).
Antes de dormir,
leio, pelo menos, um pouco de
três livros. Quando vou visitar os blogs, que gosto,
visito primeiro quem comentou primeiro. Se não tenho nenhuma postagem ou nenhum comentário, vou pela ordem em que estão linkados no Alfarrábio. Ando sempre com um
livro na bolsa. Faço
notas o tempo todo.
Mas a minha maior neura, que sei que preciso trabalhar é
sentimento de rejeição. Não é que todo mundo tenha que gostar de mim. Aliás, a maioria das pessoas, à primeira vista, não simpatiza. Tudo bem. Mas as pessoas que eu gosto e que sei que gostam de mim, têm que dar atenção. E também quero que as pessoas das quais as pessoas que eu gosto gostem, também gostem de mim. Entendem? Não né. Nem eu. Mas vou vivendo.
Então, querido amigo. Se eu lhe mandar um e-mail, ou lhe telefonar,
por gentileza, retorne!
Isso é carência? Pode ser, mas eu nunca disse que não era carente. Sou. Todos os dias.