quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Updates!

Ainda tem alguém que vem por aqui? Sei que eu ando sumida das "casas" dos amigos. Na verdade sem motivo real. Não vou nem prometer reverter a situação.

O que você, que não está vindo mais aqui, anda fazendo?

Eu? Bom... eu ando estudando. Lendo bons livros. Os dois últimos que li foram ‘O Nome da Rosa’, do Umberto Eco e ‘Caio Fernando Abreu: Inventário de um Escritor Irremediável’, da Jeanne Calligari. Agora está em minha cabeceira ‘Retrato do Artista Quando Jovem’, do James Joyce. Além disso tenho (mais ou menos) batalhado trabalho. Sempre aparecem as traduções e as revisões para fazer. Mas são coisas esporádicas. Não dá para contar como certas. Tenho feito caminhadas diárias também. E tem sido muito bom. Depois que apareci no “Medida Certa” com o Zeca Camargo, no Fantástico (sim, eu sou global!) parece que a cobrança das pessoas com relação à minha dieta tem sido maior. Em consequência disso, meu emagrecimento deu uma desacelerada. Redescobri o Yoga. Maravilhoso. Continuo escrevendo cartas. Não com a mesma constância. E tenho passado muito tempo com minha família. O que é sempre muito bom.

Na minha estranha mania de fazer listas de tudo, reparei uma coisa: em 2009, li 26 livros. Em 2010, 19. Este ano, até agora, 14. A média vem decrescendo...

Minha reflexão super profunda de hoje é: “Todo mundo tem algum problema médico?”. Coisa de doido. Eu sei. Mas quem não é?

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Cinco anos se passaram. E antes destes, dezesseis.
E o som da voz ainda me estremece. E as palavras ainda me emocionam.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

porque algumas pessoas ainda são capazes de gestos extremamente delicados. é isso que falta: delicadeza.

Anda Acontecendo

Tanto que fazer!
livros que não se lêem, cartas que não se escrevem,
línguas que não se aprendem,
amor que não se dá,
tudo quanto se esquece.

Amigos entre adeuses,
crianças chorando na tempestade,
cidadãos assinando papéis, papéis, papéis...
até o fim do mundo assinando papéis.

E os pássaros detrás de grades de chuva.
E os mortos em redoma de cânfora.

(E uma canção tão bela!)

Tanto que fazer!
E fizemos apenas isto.
E nunca soubemos quem éramos,
nem para quê.

Humildade - Cecília Meireles

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

é que anda meio ruim. mas a gente continua porque tem fé que vai melhorar.
tanta coisa precisava acontecer. porque no momento, não acontece nada. é essa falta de perspectiva; essa falta de possibilidades. isso que me deixa cabreira e desanimada.

Imagem: Ana Campos