quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

16/12/2014 - Dia 1 sem doce
Ligeiro mau humor. Algumas mordidas em pessoas próximas. Ultrapassagens arriscadas no trânsito.

17/12/2014 - Dia 2 sem doce
Não houve dia dois sem doce.
:)
Saudade de quando a maior preocupação de final de ano se consistia em saber se o Papai Noel tinha recebido a cartinha...


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Você trabalha com a pessoa há vários anos. Nunca foram amigas, mas sempre houve um tratamento cordial. Nos últimos tempos, no entanto, as falhas dessa pessoa vêm saltando aos seus olhos. Mais do que as qualidades. Alguns deslizes cometidos no trabalho, alguns procedimentos feitos sem ética. Gestos simples da pessoa me incomodam, como deixar a janela aberta, escapando todo o ar gelado. O fato de não repassar informações me deixa muito aborrecida. Afinal eu sou a assessora de comunicação. E agora tudo parece dissimulação. A voz me irrita. Tento não me sentir assim. Sei que tenho que trabalhar em mim este sentimento. Mas tenho uma opressão constante no peito e uma irritação profunda que, para controlar, eu me calo. Alguém já passou por isso? Alguma dica?

terça-feira, 22 de julho de 2014

John Boyne

Boyne e seu cão, Zaccy
Li "O Palácio de Inverno" em junho deste ano. Muito mais John Boyne, por favor. Ele nasceu em Dublin, 1971.  Tem algo de charmoso em escritores daquela região. Eu fico pensando nas charnecas. Talvez o mundo hoje seja mais complicado porque não há quem corra por entre as charnecas para abraçar seu amor.
Ele publicou seu primeiro livro aos 29 anos. E trabalho em livraria até os 32. Que fantástico deve ser trabalhar em uma livraria, ser livreiro.
Depois de 'O Palácio' comprei "O Garoto no Convés".
Claro que o primeiro que li foi "O Menino do Pijama Listrado". Fantástico. Grande parte das obras dele não foi traduzida para o português ainda. Pena. Ou não. Ler na língua original é sempre melhor.
Estou à procura de "O Ladrão do Tempo" e "Tormento".
Estava com saudade de ficar meio que 'obcecada' por um autor. 
Respeito quem gosta de Sparks. Digo o mesmo que digo sobre P. C. e a saga Harry Potter: antes ler isso do que nada. 
Um livro que eu queria reler: Diário de Perséfone, da Heloísa Seixas. Eu li há bastante tempo e quero saber se ele ainda me dá a mesma sensação de antes.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Às vezes minha cabeça parece o Fantástico Mundo de Bob. 

Li uma entrevista na Isto É dessa semana sobre o quanto procurar a felicidade e parecer feliz pode nos deixar depressivos. E eu procurava "A Felicidade é Fácil", do Edney Silvestre.
Mais dinheiro gasto em livros. Nunca acho que é um dinheiro mal gasto, mas é que às vezes eles ficam lá anos, na estante, sem ser tocados. De vez em quando eu doo meus livros. Para bibliotecas e também para pessoas. Mas só para quem eu gosto e acho que merece. Não sei o motivo.  Deve ter algum. Não deve ser apego porque se fosse, não doaria. Então se você já recebeu um livro meu está no rol das pessoas que têm lugar cativo no meu ♥.
Grande coisa. :)

terça-feira, 8 de abril de 2014

Toda vez que tenho muita coisa para fazer, não consigo fazer nada.
Sempre encontro motivos para comprar livros. Visitas às livrarias,  fazer o TCC da pós, navegar pela internet, passadinha no sebo, presentes... 
Ando com tanta vontade de adotar um cachorro. Anda difícil de segurar.
Adoro estudar. Já estou sofrendo com o fim das minhas aulas de pós-graduação. E elas nem terminaram ainda.
Eu queria uma filha chamada Felipa. Por causa dela. Será que a gente desiste do que realmente importa à medida que o tempo passa?


sexta-feira, 28 de março de 2014

O filme "O Grande Ditador", de Charles Chaplin, satiriza o nazismo e o fascismo. Sempre me tocou muito, em especial o discurso final, feito pelo personagem de Chaplin, Adenoid Hynkel.
Aqui está o discurso na íntegra. Para que possamos refletir um pouco...



"Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Queremos viver pela felicidade dos outros, não pela miséria dos outros. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloquente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, mas dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de fazê-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Tolerância Zero

- Como é seu nome?
- Janaina.
- Escreve Janaina mesmo?
- Não. Escreve Isaura.

*****

(Chegando num lugar, com a câmera no pescoço.)
- Você está com essa câmera pra tirar foto?
- Não. É que eu não tinha nenhum colar bonito pra usar.

*****

- Você está aqui esperando pra ser atendida?
- Não. Eu realmente tenho o costume de entrar em consultórios e me sentar em cadeiras aleatoriamente.

*****

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Em busca da bike perfeita

Há algum tempo eu venho com a ideia de comprar uma bicicleta (já que não vou casar mesmo hahaha). E desde então tenho buscado informações sobre marcas, preços, e mais importante: como escolher a bike perfeita para meu corpo. Já li bastante coisa. Sempre achei que ela tinha que ser baseada na minha altura (poderosos 1,58m) para poder alcançar o chão sentada no selim e assim parar a bike com facilidade. Até que um amigo me disse: “Jana, seu objetivo não é parar, é andar”. Após este comentário e minhas leituras vi que na verdade o correto é descer do selim a fim de parar a bicicleta; e aí sim, os pés encostarem-se ao chão. Outra dica bacana que vi (não me lembro onde, desculpem) é fazer um teste: subir na bicicleta com os calcanhares no pedal e pedalar para trás (tem que ter uma alma boa segurando a bike, caso contrário você se estabaca no chão); ao fazer este movimento as pernas têm que ficar esticadas. Se elas não se esticarem toda, o selim está baixo; se o pedal sair do pé, o selim está alto. Ainda não comprei minha bike. Por isso agradeço as dicas dos meus dois leitores e meio quanto a modelos e marcas. E vamos pedalar!

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Meus 39 e o que eles me ensinaram

Este é meu último ano na casa dos 30. Mudar de idade nos leva a reflexões, especialmente quando é uma idade ‘pontuda’, como 39. Nesses meus anos eu já vivi muita coisa boa. Conheci pessoas maravilhosas, algumas ainda fazem parte da minha vida, outras não mais. Já me arrependi de muita coisa que eu fiz e de outras tantas que deixei de fazer. Mas não tem problema, os arrependimentos me deixaram lições valiosas, todas as minhas escolhas me trouxeram para onde estou hoje e isso não é pouca coisa. Meus 39 anos me ensinaram que minha felicidade e minha tristeza são mérito exclusivamente meu, que ninguém é responsável por elas. Ensinaram que coisas como política, futebol, e outros assuntos polêmicos não valem uma boa convivência, a harmonia entre família e amigos; muitas vezes é melhor calar para não perder a cabeça. Meus 39 anos me ensinaram que a vida te traz ótimas pessoas, mas meus melhores amigos são meus pais, sempre. Me mostraram que é possível fazer amigas de infância (bem) depois dos trinta e que as afinidades estão aí para serem descobertas e exploradas. Me ensinaram que o melhor grupo de viagem é a família, e que quando a correria do dia a dia impede esses encontros, a gente sente falta, mesmo que reclamasse tanto de ter que dividir o banheiro, ou dormir no colchão da sala. Eles me ensinaram que o que precisa ser feito escondido não é bom; legal é o que pode ser escancarado para o mundo ver e torcer por você. Me ensinaram que o telefonema que eu mais esperava no dia do aniversário de repente não vem mais porque a vida levou (Tio Tom, eu morro de saudades e vou sentir sempre). Me ensinaram que papai existe sim e está dentro de quem acredita em solidariedade e amor ao próximo. Que a vida é curta demais para ficar preocupada com o que o outro pensa, o que o outro veste, quanto o outro pesa e que a gratidão é o sentimento mais importante; devemos agradecer sempre. Às pessoas, ao universo, ao Criador. Aprendi também que um aniversário é um ano novo. E com ele vem a oportunidade de mais 365 dias para fazer diferente, para mudar o que não está bom. Para melhorar o que está bom, para fazer minha vida acontecer do meu jeito porque só depende de mim. Com o tempo eu passei a demonstrar mais meu amor por meus amigos e a dizer isso com mais frequência, a me importar menos com presentes e mais com presenças: essa foi outra lição dos 39. Meus 39 anos me mostraram que a vida é feita para celebrar e estar do lado das pessoas que amamos. Porque no final o que importa é somente isso: amor e pessoas. Outra lição que aprendi com meus anos: dia 31/01 é dia de ficar com os olhos cheios de lágrimas o dia todo! Obrigada a todos vocês que pensaram em mim hoje. Mas um ‘obrigada’ infinitamente maior a vocês que se lembram de mim sempre.


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Momento de Reflexão

"O verdadeiro amor se reveste de renúncia. O verdadeiro amor suplanta a própria dor e pensa, primeiramente, no ser amado. O verdadeiro amor ama, acima de tudo, sem nada esperar em troca." 
(Momento Espírita)

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Jabs da Janes - De 3 em 3

Da saudade:
- ir com minha avó Áurea e o Leo comer cachorro quente nas Lojas Americanas
- ouvir discos com meu pai em casa e dançar
- dançar simplesmente

Das coisas gostosas com 'c':
Imagem: sofotos.org
- cachorro
- cozumel
- carinho

Do que é bom para fazer sozinha:
- ler
- assistir a filmes
- olhar vitrines de lojas de decoração

Do que encanta:
- gentileza
- amigos que doam tempo e colo
- delicadezas retribuídas

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Ano Novo!

Dois mil e catorze começou há 23 dias. Não fiz nenhuma resolução para este ano novo. Mas quero emagrecer,continuo querendo um amor (não qualquer um... um que esteja disponível para me amar) e quero um salário maior.
Neste ano que passou eu me reconectei a antigos amigos, fiz novos, comecei uma pós-graduação, ganhei uma sobrinha.  Conheci Maceió, que é uma cidade linda, perdi gente querida (algumas por causas da vida, outras por escolha minha). Balanceando tudo, foi um ano bom. E espero que 2014 seja melhor ainda.
É o último ano que passo na casa dos 30. Talvez seja este o motivo do retorno a este blog. Talvez.
Um excelente ano a todos!

No Passado ...