sábado, 31 de janeiro de 2009

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

.dói. porque eu tenho saudades.
.com certeza eu não tenho saudades porque dói.
.ou serei eu masoquista?

domingo, 18 de janeiro de 2009

De Vontades, Desejos e Quereres Possivelmente Possíveis

Queria meu casulo. Bem só e bem escuro. Quero ir a um parque bonito. Quero um dicionário. Quero ler os livros todos*. Quero um espaço para eles. Desejo amar um homem. E ser amada por ele. Quero escrever bonito. Quero fazer coisas que ainda não fiz. Quero falar francês. Quero fazer um curso de português. Quero fazer uma nova e excelente amiga. Quero saber o que desejo da minha vida. Quero blogar todo dia. Quero tanto... Quero emagrecer mais. Quero não estar triste por fazer 34 anos. Quero que o Léo** me mande mais e-mails que me façam chorar. Queria que ele não tivesse ido embora. Queria ter tido coragem de ir me despedir dele quando foi. Quero muito ver a Tâmara quando ela vier para o carnaval. Quero não ter mais um verbo imperfeito. Quero que o verbo transitivo seja perfeito. Quero ler um livro e tomar um café. Quero que meu diário seja diário. Quero esquecer o gosto daquele cigarro. Quero lembrar desse gosto para sempre. Quero não ter mágoa de um amigo que amo muito. Quero que as coisas voltem a ser como eram antes. Quero cabelos bem longos. E unhas sempre bem feitas. Quero re-aprender a usar o hífen. Quero me concentrar. Quero morrer de chorar. Quero muitas gargalhadas. Quero que alguém faça um retrato bonito meu. Quero ler o Antigas Ternuras em livro. Quero férias de um mês em que eu não tenha compromissos a não ser ter férias de um mês. Quero (e preciso) tomar um banho de mar, com o sol bem forte me queimando. Quero muito. Quero nada ao mesmo tempo.
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* Eu tenho cerca de 450 livros em casa. A maioria deles no meu quarto. Penso em me desfazer de alguns e ficar só com os clássicos. Mas eu tenho um projeto que envolve livros. Então fico na dúvida.

** Léo é um primo que eu amo demais. Ontem ele me mandou um e-mail que me fez lembrar, chorar, sentir saudades. É meu amigo de infância. E uma pessoa que mesmo quando está longe de mim, está bem dentro. E sou eu quem tem a agradecê-lo.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Momento Twitter

- Quero sorvete. E quero agora.
- Crise pré - 34. Algum conselho?
- Não se esqueçam de mim. Eu não me esqueci de vocês. Estou só numa fase... bem, pré-34.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Sobre Livros e Apego

Então que fuçando no Orkut, vi uma comunidade que se chama "Perca um Livro". Achei a iniciativa ótima. Resumindo, é o seguinte: você vai "perder" um livro para que alguém ache. A pessoa o lerá e fará o mesmo com uma outra obra. Para isso, tem que entrar no site, cadastrar o livro que vai "perder", dizer onde ele estará e imprimir uma etiqueta com um código que você colará nele.
Claro que eu quis participar. Incentivar a leitura é comigo! Fui escolher, entre todos os meus preciosos, algum maravilhoso que fosse ter a sorte de ser encontrado por alguém que ia folheá-lo com a mesma paixão que eu. Aí começaram os problemas. Ninguém vai cuidar de um livro meu como eu cuido. Ninguém vai cheirar as páginas, sentir a textura, saber o que cada frase daquele livro quis dizer. Partindo desta premissa, eliminei os clássicos. Os de consulta e referência nem tinham me passado pela cabeça. Ficaram quietinhos na estante: Kerouac, os Rubens, os Veríssimos, todos os modernistas, Caio Fernando Abreu, todos os poetas, inclusive Olavo Bilac, que eu acho um pouco pedante. Restaram os livros de crônicas e contos. Não. Mais uma vez, eu não pude me desfazer de nenhum modernista. Cecília, Clarice, Drummond, Vinícius, Paulo Mendes Campos... ficaram onde estavam. Machado de Assis é minha paixão. Então salvei também Helena, O Alienista, Contos Escolhidos, dentre outros. Ensaios! Claro, eu ia perder um ensaio. Instrutivo, maravilhoso. Poxa, mas se é tão instrutivo e maravilhoso assim, eu não posso perder. Vai me servir. Rá! Os de psicanálise. Afinal, não é minha área, eu não tenho porquê guardá-los. Mas incentivar alguém a ler com livros de psicanálise? Acho que não. Auto-ajuda. Os livros que eu tenho de auto-ajuda (Augusto Cury, Nuno Cobra, e afins) são poucos, ganhados e não lidos ainda. Se as pessoas me deram um livro desse gênero, é porque acham que pode me ser útil de alguma forma. Pelo menos, vou lê-los primeiro.
Sobraram, caros amigos, os pocket books e os chicklits. E assim foi feita a escolha. Meu primeiro livro perdido será Gossip Girl, versão em inglês, de 2004, da Warner Books.
Espero que eu ache algum sobre "A Arte do Desapego".


P.S.: A quem interessar possa: o livro será perdido amanhã, dia 05/01. Incialmente, tinha colocado como o lugar a Praça do Sol. Devido a chuva, vou perdê-lo num lugar fechado. Será no Shopping Flamboyant. Praça de Alimentação.